O Aos Fatos lançou em 6/11 a versão beta da FátimaGPT, chatbot criada com o intuito de auxiliar leitores na checagem de conteúdo. Na nova versão, a robô, que ganhou o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, utiliza inteligência artificial generativa.
Fátima foi lançada pelo site em 2019. Em sua quarta evolução, incorpora a tecnologia de LLM (sigla em inglês para Grande Modelo de Linguagem) para interpretar as perguntas dos usuários e dar respostas mais relevantes em linguagem natural.
Ela contém um banco de dados com todas as publicações de reportagens e checagens já feitas por Aos Fatos, conectado ao GPT-4, modelo de inteligência artificial da OpenAI. A estratégia é formular respostas apenas com o conteúdo produzido pela organização, para minimizar erros de informações e permitir que sejam atualizadas diariamente.
“A FátimaGPT é uma evolução natural do trabalho do Aos Fatos com chatbots”, diz Tai Nalon, diretora executiva de Aos Fatos. “Com um modelo que incorpora LLM, unido à qualidade do jornalismo praticado pela nossa equipe, Fátima conseguirá responder com mais nuance e contexto assuntos complexos. Informações que estariam muitas vezes escondidas em nossa imensa base de dados serão sistematizadas para o usuário com mais facilidade e didatismo. É uma nova fase para o combate à desinformação”.
Em fase de testes, a empresa busca coletar as impressões dos leitores sobre precisão e segurança do projeto. Por não ser a versão definitiva, pode apresentar respostas imprecisas e ficar temporariamente indisponível.
Além do site (https://fatimagpt.aosfatos.org/), a ferramenta também pode ser acessada no WhatsApp e no Telegram.