Último estudo foi feito em 2012
A pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho” já tem data marcada para o lançamento do seu questionário de pesquisa. O estudo pretende atingir as/os jornalistas de todas as regiões brasileiras e que atuam em três segmentos: na mídia, fora da mídia e na docência. No dia 16 de agosto, o link para o questionário estará disponível no site (perfildojornalista.ufsc.br/) e redes sociais.
Os critérios de investigação que sustentam o questionário buscam encontrar informações sobre os principais aspectos da vida laboral das/os jornalistas. A primeira edição da pesquisa, em 2012, detalhou as características demográficas, políticas e de trabalho desses profissionais. Em 2021, o objetivo é incluir a precarização do trabalho, as condições laborativas que afetam a saúde e os efeitos das inovações tecnológicas, observando as principais mudanças apresentadas na última década.
A segunda edição do Perfil do Jornalista Brasileiro é uma realização da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Os Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são responsáveis pela organização da pesquisa, que está sendo executada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).
Nove entidades nacionais da área apoiam institucionalmente o estudo: Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) também ofereceu apoio na divulgação e mobilização de respondentes ao questionário.
Para Samuel Pantoja Lima (PPGJOR/UFSC), coordenador da pesquisa, é necessário um esforço conjunto para que o maior número possível de jornalistas responda ao questionário. “A proposta é atualizar o estudo realizado em 2012, atingindo um número maior de profissionais, de modo que seja possível construir um panorama robusto sobre a realidade profissional dos jornalistas brasileiros”, acredita.