Não importa se o veículo é elétrico ou a combustão interna: ele não foi fabricado para ser submetido a regiões alagadas e, claro, nesta situação pode ser danificado. Isso se aplica a veículos movidos a qualquer fonte de energia, combustão ou elétrico, mas no caso dos elétricos, há cuidados adicionais. Por isso, a Dana, líder mundial em sistemas de transmissão e propulsão eletrificada, explica o que acontece com veículos elétricos em situações de enchentes o que se deve fazer (ou não).
MOTOR
Os veículos elétricos têm a vantagem da ausência de pontos vulneráveis à entrada de água. Mas este tipo de situação pode danificar gravemente os motores a combustão interna, que aspiram e comprimem ar e combustível. Se aspirarem água, que não é compressível, pode causar um “calço hidráulico” e travar o motor. Já os motores elétricos funcionam com base no princípio do magnetismo, que não é afetado pela presença de água. O que ocorre é que a exposição prolongada ao líquido pode causar corrosão.
BATERIA
O ponto mais crítico nos veículos elétricos é a bateria, que armazena a energia, mas como ela é selada não há risco de infiltração, desde que seja devidamente mantida de acordo com os manuais de reparação.
MÓDULOS ELÉTRICOS
É importante lembrar que os módulos elétricos são instalados no interior do carro, sob o assoalho, e podem ser danificados caso fiquem molhados, assim como qualquer componente eletrônico. Mas não há riscos de acidentes para os ocupantes, já que esses módulos não contêm alta tensão.
Em caso de enchentes, o risco de choque elétrico para condutores e passageiros de veículos elétricos é muito baixo, pois os veículos passam por testes de isolamento. Em caso de curto-circuito, os contactores se abrem e o sistema deixa de conduzir energia para fora da bateria.
O chicote de alta tensão nos veículos elétricos possui isolamento duplo e os condutores são feitos de alumínio, tudo isso projetado para minimizar riscos. A energia só é fornecida à bateria quando o condutor acelera o veículo. Caso contrário, o motor fica desenergizado. O risco de danos só existe se o carro estiver sendo acelerado enquanto submerso. Nesse caso, pode haver falta de isolamento entre as fases do motor, o que possivelmente geraria uma corrente elétrica, que seria imediatamente desligada pelo sistema de monitoramento de isolamento.
A conclusão é que em casos de enchente, o condutor deve apenas desligar o veículo e evitar acelerar o carro em pontos onde ele está submerso.
É SEGURO PARA O REPARADOR?
Para os reparadores que precisam realizar algum serviço de manutenção ou socorro em um veículo que ficou preso em um alagamento, existem alguns cuidados adicionais, mas muito semelhantes aos procedimentos de rotina para desenergizar o veículo antes de qualquer serviço de manutenção ou reparação. É importante seguir os manuais de reparo específicos para veículos elétricos para garantir a segurança do reparador e evitar danos ao veículo.
Para saber mais sobre o assunto assista ao vídeo Veículo eletrificado submerso – o que fazer? – o episódio 6 da playlist Investigando o Sistema de Transmissão de Força, uma série de nove vídeos sobre veículos eletrificados disponível no canal Spicer Brasil no Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=oP6Sdm_5Jq0&feature=youtu.be
Apaixonados pela Reposição
A Dana é líder de mercado no fornecimento de sistemas tradicionais e eletrificados para veículos comerciais médios e pesados que ajudam clientes do mercado de reposição a obter o melhor peso, desempenho e eficiência, assim como o menor custo de propriedade, independentemente da configuração do conjunto de transmissão. Desenvolve, fabrica e distribui produtos no mercado de reposição combinando uma rede global de 18 Centros de Distribuição com 145 grandes operações de manufatura, prestando serviço e suporte especializados, uma rede de serviço mundial com milhares de profissionais locais, que atendem as demandas de produtos de reposição para automóveis, caminhões leves e pesados, ônibus e equipamentos fora-de-estrada.
Sobre a Dana
A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas e facilitam a propulsão de veículos convencionais, híbridos e elétricos. A Dana equipa seus clientes com sistemas críticos de acionamento e movimento; tecnologias eletrodinâmicas e de energia; e soluções térmicas, de vedação e digitais.
Com sede em Maumee, Ohio, EUA, a companhia registrou vendas de US$ 10,2 bilhões, em 2022, e conta com 42.000 colaboradores em 31 países de seis continentes. Fundada em 1904, a Dana foi nomeada uma das “Empresas mais responsáveis da América do Norte em 2023” pela Newsweek por sua ênfase em sustentabilidade e responsabilidade social. A empresa é impulsionada por uma cultura de alto desempenho que se concentra em valorizar os outros, inspirar a inovação, crescer com responsabilidade e vencer juntos, ganhando reconhecimento global como um dos principais empregadores. Saiba mais em dana.com.
Na América do Sul, tem operações na Argentina, Brasil, Colômbia e Equador que empregam cerca de 5.000 pessoas. Presente há 75 anos no Brasil, tem operações em Gravataí (RS), Campinas, Jundiaí, Limeira e Sorocaba (SP).
No mercado da reposição tem uma história de 75 anos de investimentos no Brasil, com produtos que são sinônimos de qualidade e tradição através das marcas Spicer, Victor Reinz e Albarus.
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